terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Cigana Sibelle

Esta cigana de origem romena, é calorosa, amiga e muito misteriosa. Apesar de ter nascido na Áustria alemã, viveu durante a sua vida em paises de língua espanhola, e assim a sua viagem pelo mundo, foi pela Argélia, Espanha, México e América do Sul, mais precisamente no Chile. Em uma de suas viagens, Sandro que era seu primo, a convidou a ir ate a Córdoba, onde Sandro conhecia como quem conhece filho de sangue.
E nesta viagem foi Cibele quem sentiu que algo estava mudando na vida dela. Apesar de estar com a Rromhá, sabia dentro de seu coração que alguma coisa aconteceria com ela naquelas terras. Levantou-se uma manha e pediu a Sandro para fazer um mapa astrológico para ela e tudo foi respondido. Sandro a advertiu quanto sobre uma “invasão” (falou rindo) ao seu coração, ela temeu, mais não tinha muito o que fazer a respeito. Sua família kalderasth, vendia peças de cobre. E um dia na Praça, um pequeno grupo de rapazes gadjes se aproximaram para olhar as peças de cobre. Entre eles um lindo rapaz alto, moreno.
Era o que menos falava e menos pechinchava. No final da compra da ultima peça, ele se aproximou do cigano mais velho, e disse que era um cigano de descendência perdida que queria se juntar ao grupo e casar com aquela pequena cigana de olhos cor de mel, tão pequena e sedutora. O Homem riu e disse: Filho, foi boa a piada para contar num bar com os amigos. Eu também faço piadas e historias de gadjis, mas não se aproxime desta cigana e nem de nenhuma, se você quiser viver em paz, suma daqui. Cibele não sabe porque mas também gostou dele, sem ter sabido ao menos do que ele falava. Quando ele se afastou, olhou para Cibele de longe e sorriu para ela que involuntariamente sorriu também. Um dia ele veio ate a kumpania, e contou sua historia ao Barô. Sua mãe uma cigana se envolveu com um gadjo, que logo que a cigana teve o bebe ele invadiu a kumpania e roubou o bebe dela. Viajando para bem longe. Disse que estava a postos para qualquer teste. Ele era um bailarino maravilhoso e dançava dança cigana, sem nunca ter tido vivencia com outros ciganos antes.
Ele falou com tantos detalhes que o Barô acreditou que ele estivesse falando a verdade. Então marcou o dia do teste com armas brancas, seria uma dança-luta, que os ciganos homens fazem. Ele ficou tranqüilo e já trocava olhares com Cibele, já que palavras era mais difícil. Mas um outro cigano que já se considerava o prometido dela, embora não houvesse combinado em relação a isso, não gostou, e se ofereceu ao Barô para lutar com os leques. Ele havia envenenado todas as hastes, e laminas que usaria nas lutas e no dia, o pretendente, fez uma belíssima luta, embora tenha terminado deixando o Barô sem duvidas, terminou muito ferido, quase morto. Ele foi socorrido e ele disse ao homem: - fostes desonesto sem motivo. O homem disse: eu não deixaria um posh rats, levar Cibele, a mulher que eu amo.
Então ele compreendeu que devia primeiro ter falado com ela. Mandou chamar o Barô, e pediu para falar com sua amada. Ele disse: - Menina dos olhos de mel, eu te amo. Ela disse eu também te quero “meu cigano”. O rival muito contrariado pensou, deixarei o anoitecer e o matarei. Mas o Barô, um cigano muito experiente, no anoitecer foi ate Cibele e fez com que ela fugisse com o doente, já que o considerava cigano.
Eles fugiram, e quando o cigano veio para matar, viu o Barô, e disse: onde esta o maldito? O Barô respondeu: Casaram-se nas benções de Sara. O homem perguntou: - Porque? Porque eu que sou Barô, também sou filho de gadjé. E o importante é o amor. Assim Cibele foi viver ao lado do homem amado que o destino reservou para ela. Foi muito feliz e sempre dizia seu ditado favorito: O cigano que a vida leva, o vento dos ciganos trás de volta.

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